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Tragédia de Cláudia expõe o racismo e a política de extermínio levada a cabo pelos governos

O Brasil ficou chocado com a morte trágica da auxiliar de serviços gerais Cláudia da Silva Ferreira, de 38 anos, na manhã do dia 16 de Março. Ela era moradora do morro da Congonha em Madureira, e depois de ter sido baleada, foi colocada desacordada no porta malas de um carro da Polícia Militar. O porta malas abriu e a mulher, presa pela roupa, foi arrastada pela rua.

Essa tragédia ganhou visibilidade pois a cena chocante pôde ser filmada e divulgada. No entanto, infelizmente, ela representa uma rotina: As incursões violentas da Polícia Militar em comunidades pobres, com a desculpa de comba-ter o crime organizado. Cláudia não é uma exceção. É a vítima mais recente de décadas de uma política de "segurança" que mata indiscriminadamente, e que governos, mídia e poderosos fingem que não existe. Os principais culpados pela morte de Cláudia são, além daqueles que a balearam (que segundo várias teste-munhas foram os policiais), o governador Sérgio Cabral (PMDB), e o secretário de segurança José Mariano Beltrame, atuais responsáveis por essa política de extermínio.

Esse crime é também permeado de racismo. A importância dada à uma mulher negra e pobre é muito menor: colocada com desdém num porta malas e arrastada em público.

Infelizmente os policiais já estão à solta, o que confirma a ‘autorização’ informal que o Estado brasileiro dá para quem ‘mata na favela’. Os PM’s envolvidos no caso tem relação com 69 mortes!

Dilma manifestou solidariedade à família de Cláudia, mas em 4 anos de governo nada fez para mudar a situação de violência extrema que vivem negros e negras nas periferias.

Fica a solidariedade do Sindicato à família de Cláudia e nosso compromisso de continuar a luta contra o racismo e contra esse sistema capitalista que privilegia ricos e poderosos, e extermina negras e negros. Cláudia: Presente!

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STCNI - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Nova Iguaçú e Regiões
By: Fernanda Gonçalves