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Um congresso para organizar a luta dos trabalhadores

• Entre os dias 4 e 7 de junho foi realizado na cidade de Sumaré, no estado de São Paulo, o 2º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, nossa central sindical e popular. Esse grande congresso teve como finalidade preparar a classe trabalhadora para os enfrentamentos que virão. Entre as resoluções aprovadas, está a construção de uma greve geral contra o governo Dilma e em defesa do emprego e direitos. Não escaparão das mobilizações o Congresso Nacional e governos estaduais que têm promovido ataques aos trabalhadores, como o PSDB de Beto Richa (PR) e de Geraldo Alckmin (SP).
“A luta dos trabalhadores contra o ajuste fiscal é uma luta que enfrentará o governo do PT e a oposição de direita, bem como o PMDB de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, governadores e prefeitos”, diz um trecho do Manifesto aprovado pelo Congresso.
Para isso, será feito um chamado a todas as centrais sindicais, inclusive as que apoiam o governo, como a CUT. Em uma das considerações acerca do governo Dilma, destaca-se: “Também alertamos e chamamos (as demais centrais sindicais) a que rompam com o apoio ao governo e à oposição de direita, porque esta é a única maneira de lutar de forma coerente e defender até o final os direitos e interesses dos trabalhadores”.
O Sindicato dos Comerciários de Nova Iguaçu e Região também contribuiu para o congresso, apresentando a resolução de número 41. Ela foi aprovado nos grupos, e na plenária final foi proposta uma campanha nacional contra o trabalho nos domingos e feriados, de forma unificada com todos os sindicatos de comerciários do Brasil filiados a CSP-Conlutas. Além de reivindicar creches públicas 24 horas por dia, estabilidade após parto de 12 meses e a criação de um fórum internacional de trabalhadores comerciários entre outras propostas.
As resoluções foram aprovadas num clima de reconhecimento da necessidade de unificação das lutas de todas as centrais, apesar das divergências políticas. A CSP-Conlutas é hoje a principal central sindical de oposição de esquerda ao governo Dilma, contrapondo-se à política de parceria adotada pelas demais centrais sindicais.
No Congresso, houve participação de trabalhadores das categorias mais mobilizadas do país, incluindo professores estaduais e profissionais da educação que estão em greve (Paraná, São Paulo e Pará), petroleiros do Rio de Janeiro e Litoral Paulista, metalúrgicos de São José dos Campos, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, servidores públicos das três esferas, trabalhadores do campo (inclusive de Xapuri), garis do Rio de Janeiro, metroviários de São Paulo e Porto Alegre e construção civil de Belém e Fortaleza.

Baixe aqui a Resolução 41, proposta pelo Sindicato e aprovada pelo congresso.

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STCNI - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio de Nova Iguaçú e Regiões
By: Fernanda Gonçalves